LUXOR - EGITO

Luxor: tomando um avião, chegamos a Luxor. Olhando da janela do avião, percebemos o significado do Nilo na vida dos egípcios. Numa paisagem desértica, vê-se o que parece ser um filete de água. Ele deu vida àquela região. A visão é impressionante. Se no Cairo já era quente, em Luxor, o vento fervia. Lá, visitamos dois templos: Luxor e Karnak. O de Luxor é um pouco menor, com grandes estátuas, feitas de granito. Do lado esquerdo vê-se o que seria a porta de uma mesquita, comprovando que o templo ficou muitos séculos enterrado sob a areia. Na parede, há desenhos relativos a Alexandre, o Grande e duas colunas gregas na entrada de uma espécie de templo, nos fundos. Defronte do templo de Luxor e levando até o de Karnak havia duas fileiras de pequenas esfinges, formando um corredor. O templo de Karnak é imenso com colunas colossais, decoradas em baixo-relevo como os papiros. Em alguns pontos, no teto, ainda se via o colorido dos desenhos. Também via-se dois obeliscos, sendo um da rainha Hatshepshut. Inúmeras estátuas de Ramsés e do faraó Tut-ankh- amon, além do lago sagrado e de um escaravelho de pedra completavam o cenário. O guia disse que, se você desse três voltas em torno do escaravelho, era garantia de fertilidade (o escaravelho é símbolo da fecundidade e da felicidade). Havia uma estátua enorme de Ramsés e de Nefertari - sua esposa - além de uma carreira de animais com corpo de leão e cabeça de veado (significando força e humildade que os faraós deveriam ter). Duas carreiras destas estátuas ficavam na entrada do templo e uma num dos lados, de cujo queixo saía uma pequena estátua de Ramsés. Cada faraó fazia construções e melhorias no templo para deixar a sua marca. Parecem os políticos atuais, não é?